Último dia no Rio de Janeiro, aqueles momentos de felicidade, ansiedade, medo e uma infinidade de sensações que nos acometem antes de grandes jornadas. Quis fazer algo que eu realmente amo muito nessa cidade: passear em Santa Teresa. Tempo chuvoso, pela janela fechada do táxi eu prestava atenção em detalhes até então despercebidos: as quinas das casas antigas, os mosaicos dos seus ladrilhos, o equilíbrio caótico dos carros subindo e descendo as ladeiras… E assim eu entendia porque Santa Teresa é um pedaço apaixonante: ele me fazia me sentir em outro Rio, mais humano, mais real, mais alma. Nesse dia também um reencontro, um almoço calmo, vinho, neblina, e isso só confirmava que estava em outro tempo, em outro espaço. Toda viagem é uma pequena morte dentro de nós: algo vai embora, e um novo ressurge, e por isso viajo, para lidar com uma complexidade e sensibilidade que me transbordam, e que talvez somente Santa Teresa tenha compreendido. Um bj, até breve. André Dametto
Boa noite, André.
Estou aguardando teu primeiro blog dos EUA.
Te abraço forte, mãe.
Certos lugares parecem anestesiar-se da corrida pelo crescimento, modernização e produção. E com isso mantém um charme inebriante.
Puerto Iguazú aqui na fronteira, causa este efeito nostálgico. É como se o tempo parasse. A impressão que tenho é que até o céu ganha um tom pardo.
É fascinante.
Grande abraço
Lici, q gostoso ver vc por aqui! Eu fiquei curioso por conhecer Puerto Iguazu, estarei com vcs em Dezembro, podemos combinar um passeio, o q acha? Bjao Andre